segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Como encontrar água - Nova Realidade 2012

Como encontrar água - Nova Realidade 2012: "nglês) é a doença mais comum adquirida pela água contaminada. Giardia lamblia é um parasita que vive nos intestinos dos humanos e dos animais. A contaminação direta se faz por transferência dos cistos através de mãos sujas de fezes para a boca e indiretamente pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
Cólicas, náusea e diarréia são os sintomas mais comuns de giardíase. Os sintomas podem não se manifestar por duas semanas, mas quando presente, pode durar até seis semanas.

Criptosporidiose é outra doença adquirida pela água envolvendo parasitas encontrados nas fezes. Os mesmos sintomas da giardíase são apresentados com mais gravidade. Ambos os parasitas podem ser encontrados no solo e também na vegetação, então os alimentos devem ser bem lavados antes de serem consumidos e lembre-se: você deve sempre ferver a água, mesmo se ela parecer limpa e clara."

Kiva - Blog Kiva

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Dicas de economizar água e energia.


Se o petróleo é considerado o ouro negro, nos próximos anos é provável que a água passe a ser conhecida como o petróleo incolor. O fato é que nos próximos anos a água vai ser tornar um recurso cada vez mais raro. Segundo o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – em inglês), até 2020, cerca de 1 bilhão de pessoas vai sofrer com a escassez de água. Além disso, até o fim do século, 1 terço de todas as espécies pode ser extinta devido ao aquecimento do planeta. Confira as dicas e um vídeo bônus depois do clique.
Nós, brasileiros, já sentimos na pele uma parte do problema. Em 2001, o apagão, causado pela seca e diminuição nos níveis das hidrelétricas, fez com que o PIB do país caísse em 1,5. Mas quem passou por aquela situação descobriu também o tamanho do desperdício energético, tanto no Brasil quanto no resto do mundo.

E, se há tanto desperdício, o que podemos fazer para mudar isso? Reunimos neste post 5 atitudes que você pode tomar em casa para diminuir o desperdício de água e outras 5 para diminuir o consumo energético. Afinal, em um país com uma matriz energética baseada em usinas hidrelétricas, eletricidade e água se misturam. E muito.

Economizando água:

- Escove os dentes com a torneira fechada. Deixar a torneira aberta por 1 minuto enquanto se escova os dentes gasta cerca de 15 litros de água. Vá além: leve um copo para o banheiro e escove os dentes com a água do copo. Eu fiz isso em casa. Resultado? Utilizo 1 copo por escovação, ou 200 ml.

- Só use água corrente na hora de enxaguar a louça. Encha a cuba de água e coloque a louça sujas dentro. Isso amolece a sujeira e facilita a limpeza. É bom para você, que tem menos trabalho, e bom para o planeta, porque assim economiza água e detergente, só precisando lavar e enxagüar uma vez.




Na lavanderia, espere acumular as roupas e lave tudo de uma vez. Dessa forma, você economiza água e energia. Vá além: quando for trocar a maquina de lavar, prefira as Front Load, que gastam menos água e energia elétrica, lavando tão bem quanto. Elas podem ser mais caras, mas acabam se pagando.

- Guarde a água de enxagüe da lavadora de roupas para lavar o quintal, o carro, a calçada. Essa água é praticamente limpa e pode ser utilizada para limpar o quintal ou até para bater roupa no tanquinho. O termo para água reutilizada é água cinza.

- Separe o óleo e entregue para a reciclagem. Pode parecer que não tem nada a ver com água, mas a verdade é que 1 litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água. Além disso, entope ralos e encanamentos. Ele também impermeabiliza o solo, causando enchentes nas grandes cidades. Vá além: recicle você mesmo o óleo de cozinha e faça sabão em casa. Uma das inúmeras receitas você encontra aqui.

Tênis feitos de lixo eletrônico ilustram exposição | SWU - Começa com você

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Eco-chuveiro traz plantas que filtram e reaproveitam água utilizada




Que banhos rápidos poupam energia você já está pelado de saber. Mas essa agora… anota aí: foi projetado um chuveiro que utiliza plantas para filtrar a água utilizada!

O Eco-chuveiro, criação dos designers Jun Yasamotto, Alban Le Henry, Olivier Pigasse e Vincent Vandenbrouk, tem mecanismos de conservação e reaproveitamento da água.

A água que vem da pia – e do próprio chuveiro – segue para um processo de filtragem minucioso realizado pelo conjunto de plantas. Cada parte da planta desempenha um papel crucial na limpeza da água, desde a areia, por exemplo, que prevê a limpeza inicial retirando o bruto.

A segunda parte fica por conta das raízes das plantas, que estão no corredor ao lado do chuveiro. O produto contém alguns tipos de substâncias que quebram algumas bactérias e sujeiras presente na água. Como a água passa através das raízes das plantas, metais pesados e bactérias são removidas.

Depois, se algumas partículas ainda insistirem em permanecer, um filtro de carbono termina o serviço limpando a água, que volta a ser utilizada na pia ou no chuveiro. Dá pra acreditar?

No site oficial de um dos designers do grupo você pode conferir o passo a passo do processo de filtragem, os tipos de plantas utilizadas e outros projetos. O futuro está aí!

"ÁGUA SECA" PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL"



UMA SUBSTÂNCIA QUE LEMBRA AÇÚCAR, CONHECIDA COMO "ÁGUA SECA", PODE SE TORNAR UMA NOVA ARMA NA LUTA CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL. ELA ABSORVERIA E GUARDARIA DIÓXIDO DE CARBONO, O GÁS QUE MAIS AJUDA NO AQUECIMENTO. CIENTISTAS DA UNIVERSIDADE DE LIVERPOOL, NA INGLATERRA, DIVULGARAM ESTUDO SOBRE O PRODUTO NO 240° ENCONTRO NACIONAL DA SOCIEDADE AMERICANA DE QUÍMICOS, SEGUNDO INFORMAÇÕES DO SITE SCIENCE DAILY.
O NOME É ESTE POIS 95% DE SUA FORMAÇÃO É ÁGUA, E É SECO E IGUAL A PÓ. OS PESQUISADORES, LIDERADOS POR ANDREW COOPER, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE, DISSERAM QUE O PRODUTO PODE TER VÁRIAS UTILIDADES, COMO, POR EXEMPLO, SER UMA MANEIRA SEGURA DE TRANSPORTAR E GUARDAR PRODUTOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS.
CADA PARTÍCULA DO PRODUTO CONTÉM UMA GOTA DE ÁGUA MODIFICADA POR SÍLICA. A SÍLICA IMPEDE QUE AS GOTAS DE ÁGUA, DEPOIS DE TRANSFORMADAS EM PÓ, VOLTEM A SER LÍQUIDAS. O RESULTADO É UM FINO PÓ QUE PODE SUGAR GASES.
A ÁGUA SECA FOI DESCOBERTA EM 1968, COM O PRINCIPAL USO SENDO EM COSMÉTICOS. EM 2006, CIENTISTAS DA UNIVERSIDADE DE HULL, TAMBÉM NA INGLATERRA, COMEÇARAM A ESTUDAR A ESTRUTURA DO PÓ, E PERCEBERAM QUE HAVIA POSSIBILIDADE DE OUTROS USOS. A ÁGUA SECA ABSORVE TRÊS VEZES MAIS DIÓXIDO DE CARBONO DO QUE PRODUTOS COMUNS SEM A MISTURA DA SÍLICA. FONTE: NOTICIAS TERRA

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Águas Passadas

Escassez de água ameaça o planeta

A escassez de água na Terra é um assunto que vem ganhando cada vez mais destaque em pesquisas, grupos de debate e na mídia. O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) colocou o tema em foco e desviou um pouco as atenções que estavam todas voltadas para as emissões de carbono na atmosfera responsáveis pelo agravamento do efeito estufa e do aquecimento global.

Apesar de agora estar em evidência, a questão da falta de recursos hídricos não é uma ameaça futura. "Já enfrentamos o problema da escassez e do mau uso, com doenças e sérios comprometimentos sócio-econômicos", afirma o biólogo e pesquisador da UFF Marcelo Bernardes. "Até mesmo em países com grande disponibilidade de recursos hídricos há sérios problemas de escassez", alerta a engenheira Heloisa Firmo, professora adjunta do DRHIMA (Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente) da Escola Politécnica da UFRJ. Ela complementa que, com a falta dos recursos superficiais, pode haver aumento da exploração e da poluição dos aqüíferos subterrâneos.

A maior parte da água no planeta é salgada: 97,5%. Os 2,5% do total que são constituídos água doce podem parecer pouco, mas seriam suficientes para a população humana, se bem utilizados. No entanto, algumas regiões que um dia já tiveram água em abundância e de qualidade hoje vivem a baixa oferta do recurso, comprometido por um crescimento populacional elevado no último século e uma demanda exponencial desprovida de uso racional – conforme explica Bernardes, acrescentando que se pode relacionar as causas de uma escassez não apenas à intensificação da demanda gerada pelo intenso crescimento mas principalmente ao mau uso, que inclui consumo em excesso e o descarte impróprio da água não tratada.

"O problema da oferta de água é que ela é muito mal distribuída no planeta, ou seja, onde há muita disponibilidade, há poucos habitantes, e nas grandes cidades, onde há maior concentração populacional, a água está tão poluída que é caro demais recuperá-la. Há regiões onde a escassez se dá por razões de clima e morfologia do solo, que não retém a umidade", explica Heloisa, que aponta outra dificuldade particularmente associada aos recursos hídricos. Ao contrário do que acontece com a energia, que graças às linhas de transmissão pode ser gerada num determinado local – Tocantins, por exemplo – e distribuída para outros, as bacias hidrográficas não se comunicam, a não ser que haja transposição de águas em bacias vizinhas. "Os problemas também são quase independentes. Por exemplo, se economizarmos água na bacia do Tocantins, não vai sobrar água na bacia do Paraná".


Também não se pode, segundo Bernardes, desvincular a questão da escassez de água de outros problemas ambientais. "O mau uso da água está diretamente relacionado ao mau uso da terra. Hoje podemos ver regiões em processo de desertificação relacionada ao desmatamento excessivo; elevados índices de mortalidade vinculados ao lançamento de efluentes domésticos; escassez devido ao excesso na captação ou desvio de água entre bacias, entre outros", afirma o biólogo.

É preciso atenção ainda ao fato de que a humanidade já vem lançando mão da água presente nos lençóis subterrâneos – que representa 29,9% do total de água doce do planeta, sendo que 68,9% estão nas calotas e geleiras, 0,3% nos rios e lagos e 0,9% em outros reservatórios – e essa utilização traz alguns riscos. "Os aqüíferos subterrâneos são mais protegidos, portanto, é mais difícil serem contaminados. Por outro lado, uma vez contaminados, é muito mais difícil tratar suas águas. Eles são reservas estratégicas de água para um futuro não muito distante", diz Heloisa, lembrando que iniciativas já estão sendo tomadas em direção à resolução de problemas relacionados a essa questão. "Há um esforço conjunto feito pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina para o estudo, coleta de informações e adoção de medidas de preservação e uso sustentável do aqüífero Guarani, maior reserva de água doce da América do Sul e cujas águas cobrem mais de 1 milhão de km2, sendo 80% dele no Brasil".

O que fazer

Bernardes acredita que para evitar que os recursos hídricos se acabem é preciso que todos se envolvam. "Devemos absorver este problema como nosso e não dos outros, local e regionalmente. Somente assim iremos ver alguma resposta global. Sugiro que individualmente façamos o uso devido da água, que socialmente sejamos representados nos comitês de bacias hidrográficas e que valorizemos os projetos de uso sustentável, recuperação e monitoramento das águas". Esses comitês seriam formados por representantes legais de toda a esfera da sociedade e sem tendências políticas. O pesquisador acredita que o modelo é eficiente porque garante idoneidade, considerando toda a unidade de uma bacia hidrográfica.

Segundo Heloisa, os fatores que poderiam levar à escassez de água no planeta são o desperdício, a contaminação dos aqüíferos, a não-realização de obras para a coleta de esgoto e a falta de medidas de gestão dos recursos hídricos, como a implementação de políticas sérias – que incluem não só a participação da sociedade civil organizada por intermédio dos comitês de bacias hidrográficas, opinião que ela compartilha com Bernardes, como o fortalecimento das instituições atuantes na política, tais como as agências nacional (ANA) e estaduais; o cumprimento das medidas definidas nos planos estratégicos de bacias hidrográficas; a adoção dos instrumentos para a gestão, como, por exemplo, a cobrança e a outorga dos recursos hídricos; a construção de obras necessárias para a adução da água.

Para a água ser utilizada da melhor maneira, seu aproveitamento deve ser projetado de forma integrada, atendendo ao maior número e tipo de usuários possível – explica Heloisa, lembrando que a prioridade no Brasil é melhorar as condições de saneamento, já que dados do IBGE mostram que em torno de 75% dos municípios brasileiros despejam o esgoto in natura em seus rios. De acordo com relatório recente da ANA, a perda de água na captação e distribuição encontra-se na faixa dos 30%, valor que sobre para 50% se forem contabilizados os prejuízos por cadastros desatualizados e ligações clandestinas.


Paralelamente à necessidade de medidas mais difíceis como a implementação efetiva da Política Nacional dos Recursos Hídricos e a realização das obras para instalação de redes de coleta de esgotos e de abastecimento de água, a pesquisadora aponta iniciativas mais fáceis e práticas, que todos podem tomar: a diminuição do desperdício, a não-utilização de mangueiras como "vassouras hidráulicas" para a lavagem de calçadas; evitar banhos demorados, lavagem excessiva de roupas, fechar a torneira enquanto se escova os dentes. "É importante também a educação quanto ao respeito ao meio ambiente no sentido de não se jogar detritos nem lixo nos nossos rios, já tão deteriorados".

Situação da água no mundo e por regiões












MÉXICO - Todos os países do mundo enfrentam problemas relacionados à escassez e má distribuição da água, um dilema discutido no 4º Fórum Mundial da Água, entre os dias 16 e 22 de março no México.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a situação por continentes dos recursos hídricos e as recomendações para a racionalização são as seguintes:
SITUAÇÃO MUNDIAL
Em 2025, cerca de 3 bilhões de pessoas viverão em países com conflito por falta de água.
Apenas 1% da água da Terra pode ser utilizada para o uso e consumo humano. Desde 1950 o uso da água triplicou no mundo.
A água potável salva mais vidas que todas as instituições médicas do mundo: segundo a ONU, a água contaminada causa 80% das doenças do planeta.
ÁFRICA
Conta somente com 9% dos recursos mundiais de água potável.
No continente negro os desastres naturais mais graves são as secas, inundações e desertização devido a má distribuição do recurso.
Na última década, a África sofreu um terço das catástrofes mundiais causadas pela água ou pela sua carência, que afetaram 135 milhões de pessoas.
A questão mais complexa para o continente é como solucionar os problemas de pobreza e acesso à água. Quase 230 milhões de africanos sofrerão pela escassez de água em 2025.
AMÉRICA LATINA
É uma região muito rica em recursos hídricos.
Pelas bacias do Amazonas, Orinoco, São Francisco, Paraná, Paraguai e Magdalena corre 30% da água superficial da Terra.
Apesar da abundância de recursos hídricos, dois terços da região são zonas áridas e semi-áridas. Destacam Argentina, Bolívia, o nordeste do Brasil, Chile, o centro e norte do México, Peru.
Um quarto da população da América Latina e Caribe vive em regiões onde a demanda de água é maior do que a capacidade de recuperação deste recurso.
AMÉRICA DO NORTE
Registra a maior cobertura de abastecimento e saneamento de água no mundo.
Toda a população conta com água potável e saneamento.
Cerca de 49% da água doce dos Estados Unidos é usada para a agricultura. Esse país é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo com 10% a 12% da produção mundial.
A contaminação dos rios é a maior preocupação da área. Nos EUA, 120 das 822 espécies de peixes de água fluvial estão em perigo de extinção.
ORIENTE MÉDIO
Cerca de 5% da população mundial vive no Oriente Médio e o norte da África, mas contam com menos de 1% da água disponível no planeta.
Os desafios da região são a falta de água, a perda da qualidade, a defasagem na administração do recurso e a falta de saneamento.
Cerca de 85% da região corresponde a zonas áridas.
ÁSIA-PACÍFICO
Cerca de 86% da água consumida na região Ásia-Pacífico é destinada à agricultura, acima da média mundial de 71% para essa atividade. Outros 8% são para a indústria e apenas 6% para uso doméstico.
Um terço da população da região, que representa 58% da mundial, não desfruta de saneamento básico.
China, Índia e Indonésia guardam a metade de toda a água da região.
O desafio crescente são os desastres naturais pois a região concentrou 35% dos desastres naturais relacionados com a água no período 1990-2001. Entre os mais graves está o causado por um tsunami no sudeste asiático no dia 26 de dezembro de 2004. Nesse dia morreram mais de 230 mil pessoas nos 12 países afetados, a maioria da Ásia e sudeste da África.
EUROPA
Na Europa são consumidos 300 litros por habitante diariamente, duas vezes menos que nos EUA e Japão, mas 20 vezes mais que na África subsahariana.
Existe um problema no sistema de distribuição, pois 40% da água transportada se perde.
A costa mediterrânea na Itália, Espanha e Turquia é afetada pela extração excessiva de água para consumo humano, para o turismo e drenagem.
Cerca de 18% da população vive em países com escassez de água, entre eles Espanha, Chipre, Malta e Itália.
O principal desafio na região é melhorar a distribuição do recurso.